A modernização é uma realidade em todas as áreas, inclusive na saúde. Os avanços tecnológicos na medicina vêm proporcionando cada vez mais melhorias aos pacientes — quanto à precisão e rapidez de diagnóstico — e aos médicos, com facilidades que tornam mais exato e bem aproveitado o seu conhecimento. No campo da prevenção, por exemplo, inovações como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética se tornaram presentes no dia a dia da medicina, antecipando a diagnose de problemas e aumentando as chances de cura. Tanto que já não se imagina a rotina médica sem elas. Da mesma forma, o que surge de novo hoje se tornará, em breve, imprescindível para a prática da medicina. Por isso, para se destacar e ganhar reconhecimento profissional, é preciso conhecer o que há de mais proveitoso e utilizá-lo a seu favor. Então, conheça neste post as 4 inovações trazidas pela tecnologia que devem expandir (e muito) os horizontes na área da saúde:
Quando diante de um ambiente com características de automação — como sensores de presença e temperatura, por exemplo —, tem-se o princípio da Internet das Coisas. Grosso modo, trata-se da conexão online de objetos simples, do dia a dia, participando da coleta de informações e ganhando uma utilidade muito maior. No campo médico, ela contribui imensamente para o acompanhamento de pacientes, sobretudo os portadores de doenças crônicas, como Alzheimer, fornecendo dados em tempo real que podem alertar sobre um possível agravamento da doença. Para citarmos um exemplo simples, portadores de diabetes podem ter geladeiras com controle de acesso e de alimentação. Assim, o cruzamento dos seus dados com controles de índices de glicemia pode ser extremamente eficiente para evitar perigosos picos da doença. Talvez um dos maiores desafios dos médicos hoje seja coletar informações na rotina de seus pacientes, que permitam precisar o diagnóstico e especificar o tratamento mais eficiente para problemas de saúde específicos. Mas, com o IoT médico, o acompanhamento remoto deve se tornar uma realidade, aproximando médicos e pacientes muito além dos minutos das consultas e exames.
Telemedicina é o termo que designa a relação médico-paciente à distância. E podemos dizer, de certa forma, que um de seus pontos é a interação prometida pelo IoT médico, mas ela não se limita a isso. Os alicerces da telemedicina são:
Trata do monitoramento do paciente à distância, tanto para garantir uma avaliação médica mais precisa como para prover assistência a portadores de doença que podem, eventualmente, precisar de atendimento de urgência.
Em certos momentos de sua atuação médica, você já deve ter solicitado o apoio de outros profissionais em algum caso específico, não? Essa prática é comum no meio médico, e pode ser favorecida pela teleconsulta. Além disso, viabilizar a consulta online, feita remotamente a pacientes, também é uma possibilidade em desenvolvimento. Essa facilidade pode otimizar o tempo de atendimento médico, com o aproveitamento mais eficiente das consultas de rotina. Isso, é claro, sem abrir mão da proximidade da relação médico-paciente, por meio de um atendimento humanizado, ainda que prestado remotamente. Por outro lado, há ainda um grande potencial para reduzir a automedicação, pela comodidade com que se provê disponibilidade ao paciente.
A especialização e atualização contínua é um desafio para o médico. Conciliar a rotina de atendimento com a própria formação profissional consome tempo e recursos preciosos — mas a teleducação facilita isso. Com ela, você pode investir em si mesmo e prover atendimento cada vez melhor a seus pacientes.
A realização de exames que podem ser laudados por especialistas conectados à internet, em qualquer lugar, traz mais celeridade aos diagnósticos e ainda ajuda no tratamento mais ágil de doenças graves, cuja resposta depende principalmente da velocidade de ação. Além disso, essa retirada das fronteiras geográficas permite que profissionais renomados de qualquer parte sejam acessados de forma muito mais fácil.
Os dispositivos wearables estão intimamente ligados à teleassistência, sendo uma consequência do IoT médico. Pode-se dizer que o Holter é um precursor dos wearables, com a diferença de que a sua coleta de dados é feita de forma offline. Mas as possibilidades vão além. Suponha, por exemplo, utilizar as pulseiras, óculos e rastreadores lançados por grandes marcas, como Apple e Samsung, como forma de monitoramento constante de pacientes idosos. Isso possibilitaria um acesso a dados fundamentais de controle da saúde — que, antes, eram essencialmente obtidos dentro dos consultórios — a qualquer momento, a partir da casa e do trabalho do paciente, como:
A característica mais marcante da IA, que faz dela a grande promessa para o futuro, é a possibilidade de acumular aprendizado com as suas experiências, ou seja, a sua capacidade cognitiva. Um exemplo de sucesso é o Watson, da IBM, que respondeu a uma série de perguntas em um programa americano tradicional de perguntas e respostas. Trata-se de um software que pode servir de base para inúmeras criações capazes de aprender, como robôs, por exemplo. Na medicina, suas possibilidades são gigantescas. Suponha, por exemplo, que um sensor de relógio possa conhecer as características específicas de um paciente e detectar anomalias. Assim, ele teria a capacidade de identificar arritmias, distinguindo o ritmo cardíaco específico do paciente de uma fibrilação atrial, possível precursora de ataques cardíacos. É nesse sentido, baseando-se em caraterísticas analisadas de pessoas para tomar decisões inteligentes de sugerir tratamentos ou prestar atendimentos de emergência, que a inteligência artificial tem o seu grande trunfo. Assim, a teleassistência pode sair do caráter passivo de monitoramento para um universo mais completo, de identificação de ajustes de saúde, e permitir que haja um atendimento de urgência otimizado. Enfim, como se pode ver, o campo de possibilidades trazidas pelos avanços tecnológicos na medicina é imenso. É preciso, portanto, ficar atento e manter os horizontes abertos às inovações para aproveitar o pioneirismo que a tecnologia pode proporcionar.
O software médico foi um avanço essencial para os profissionais de saúde que atuam em clínicas e consultórios. Essa tecnologia costuma centralizar as ferramentas mais usadas pelos médicos, como prontuário eletrônico, agenda online, prescrição, gestão financeira, Teleconsulta e marketing médico. Além disso, os softwares médicos de excelência são completamente armazenados na nuvem, ou seja, podem ser acessados de qualquer lugar, a qualquer hora e têm um altíssimo nível de segurança de dados. A maior vantagem de um sistema médico é que, ao mesmo tempo em que ele aumenta a produtividade do profissional de saúde, ele também melhora a experiência do paciente e o fideliza.
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