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Cardiopatia congênita: sintomas, causas, incidência e tratamentos

22/3/2022
HomeBlogCardiopatia congênita: sintomas, causas, incidência e tratamentos

A cardiopatia congênita é uma doença em que há a ocorrência de uma anormalidade da estrutura ou função do coração desde o nascimento do bebê.  Ela acontece por meio de uma alteração no desenvolvimento embrionário de uma estrutura cardíaca normal, o que provoca um fluxo sanguíneo alterado na região. Essas falhas podem influenciar o desenvolvimento estrutural e funcional do restante do sistema circulatório do indivíduo.

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Incidência

Os médicos pediatras sabem como as cardiopatias congênitas são problemas de saúde muito comuns, afetando cerca de 10 indivíduos para cada 1.000 nascidos vivos. A taxa de natimortos chega a 24 para cada 1.000 casos. Todos os anos cerca de 130 milhões de crianças nascem no mundo com algum tipo de cardiopatia congênita. Só no Brasil são mais de 21 mil bebês que precisam de algum tipo de intervenção cirúrgica para sobreviver em decorrência de cardiopatias deste tipo.

A doença é responsável pela causa mais comum de má formação fetal e também é a 3ª causa mais frequente de mortalidade infantil, em torno de 10% dos casos. Na maioria dos registros não há alterações cromossômicas em casos com ausência de outras malformações. De forma isolada, as cardiopatias congênitas são 6,5 vezes mais comuns que anormalidades cromossômicas.

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Tipos de malformações congênitas

Entre as malformações cardíacas congênitas mais comuns estão as comunicações interatriais, a comunicação anômala entre os átrios direito e esquerdo. Também as comunicações interventriculares, que é a ligação entre os dois ventrículos por um defeito no septo que também os separam.

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Causas mais comuns

As causas incluem diversos fatores: herança genética, cardiopatias em gestações anteriores ou em parentesco de primeiro grau, uso de antidepressivos como o lítio, por exemplo, alguns tipos de anticonvulsivantes e uso de drogas ilícitas.

Doenças maternas a exemplo da diabetes, lúpus, infecções como a rubéola também podem impactar o momento da formação do coração fetal nas primeiras oito semanas de gravidez. Gravidez gemelar e fertilização in vitro também são considerados importantes fatores de risco. Não há formas de prevenir a doença, porém, algumas mudanças comportamentais podem auxiliar o bom desenvolvimento do bebê. Quando opta pela gravidez o casal deve procurar um médico de confiança para verificar o estado de saúde da gestante e avaliar possíveis fatores de risco para que seja feito aconselhamento adequado.

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Sintomas

Os sintomas mais comuns da cardiopatia congênita são:

  • dispnéia
  • fadiga
  • cianose
  • sudorese
  • cansaço entre as mamadas, no caso dos bebês.

Adultos podem evoluir para insuficiência cardíaca, cianose progressiva, baqueteamento digital, hipertensão pulmonar, entre várias outras manifestações.

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Tratamento

O tratamento clínico da cardiopatia congênita é feito conforme o quadro que o paciente apresenta, seja ele de cianose ou de insuficiência cardíaca. Alguns casos não necessitam de tratamento pois o quadro pode evoluir para cura espontânea, como é comum em quadros de canal arterial persistente no bebê prematuro, bem como em alguns casos de comunicações interatriais e interventriculares. Já as cardiopatias que evoluem para uma forma mais grave geralmente apresentam a opção de tratamento cirúrgico, algumas vezes ainda no período neonatal, mas também na fase lactente ou quando a criança já está maior.

O cateterismo cardíaco terapêutico é uma opção cirúrgica que pode ser utilizada para realizar procedimentos paliativos e até mesmo curativos, como é feito no canal arterial persistente, na comunicação interatrial, na estenose pulmonar, na estenose aórtica, e na estenose mitral. No caso das arritmias intraútero, é possível tratá-las por meio de medicações administradas para a gestante ou, mais raramente, no cordão umbilical.

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Detecção precoce reduz riscos e mortalidade

O rastreamento populacional dos casos é o único caminho para que o diagnóstico pré-natal das cardiopatias congênitas possa ser ampliado. Ele é feito preferencialmente durante a ultrassonografia obstétrica de rotina pela observação sistemática do coração do feto. O diagnóstico realizado ainda na gestação pode reduzir muito o índice de morbidade e mortalidade dos bebês. Neste cenário os médicos devem aconselhar o ecocardiograma fetal nas consultas de rotina de gestantes no pré-natal, procedimento que deve ser divulgado e ampliado para maior e melhor detecção da doença.

Durante a gestação alguns exames facilitam a detecção da doença, como os exames de ultrassom morfológico. Eles são realizados, em geral, no segundo trimestre gestacional e possibilitam a identificação de má formação no coração da criança. Quando há suspeita de alguma anormalidade é realizado um ecocardiograma do coração do feto, o que permite avaliar e detectar detalhadamente anormalidades estruturais e da função cardíaca.

A detecção precoce é importante pois permite que o bebê possa receber cuidados adequados, medicações específicas e/ou cirurgia de urgência caso necessário. Além disso, o transporte dos pequenos pacientes pode ser muito difícil e perigoso após o seu nascimento.

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‍Você já teve oportunidade de acompanhar um caso de cardiopatia congênita de perto? Como foi realizado o diagnóstico?

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Artigo escrito pela Dra. Tamara Katina, médica especialista na Cardiologia e Ecocardiografia pediátrica e fetal.

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